1 Antigo pássaro “ninja” possuía asas com “porretes” Sex Jan 07, 2011 8:14 am
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]As asas das aves que não voam geralmente encolhem. Não foi o que
aconteceu com um íbis, que não voava, e que viveu na Jamaica cerca de
10 mil anos atrás: suas asas se transformaram em “bastões de beisebol”
em miniatura para defender seu território e, provavelmente, seus
filhotes.
A espécie, Xenicibis xympithecus, foi descoberta e nomeada
há mais de 30 anos. Naquela época, seu descobridor reconheceu que a ave
não voava, mas faltava espécimes completos para análises melhores.
Agora, uma equipe voltou para Jamaica e encontrou mais fósseis. Da
primeira vez, os pesquisadores acreditaram que haviam encontrado uma
deformidade, mas assim que encontraram outros espécimes iguais,
perceberam que a espécie era daquela forma.
Suas asas lembram um mangual, instrumento através do qual se malha
cereais para debulhá-los, ou uma matracas, arma de artes marciais que
consiste de dois bastões pequenos conectados por uma corda ou corrente.
Os pulsos são articulados para que as asas possam balançar como
manguais.
Segundo os pesquisadores, não há conhecimento de qualquer outra
espécie que use seu corpo como uma matracas. Nos padrões aviários, esse
é o armamento mais especializado já visto. Aliás, nenhum animal evoluiu
a nada parecido com isso.
Os pesquisadores suspeitam que as aves tentavam agarrar umas as
outras usando o bico, e depois continuavam a bater umas nas outras com
as asas. Mas por que elas fariam isso?
A resposta pode estar na evolução. Os íbis modernos lutam pela posse
de territórios de nidificação e alimentação, mas não batem uns nos
outros com suas asas. Outras aves até se batem com suas asas, mas elas
não evoluíram em “porretes”.
Talvez as “matracas” também vieram com o território. A maioria das
aves que não voa não compartilha território com predadores, mas na
Jamaica tinha mais de uma dúzia de aves de rapina, uma jibóia, e um
pequeno macaco extinto que conviviam com o Xenicibis xympithecus e que
teriam ameaçado seus ovos ou filhotes.
No entanto, como outras espécies, o Xenicibis não durou muito tempo
depois que os humanos chegaram. Um pássaro de 2 kg, por melhor que seja
sua defesa, não deve ter sido páreo para armas mais sofisticadas. É
muito fácil imaginar o pássaro-ninja virando jantar. [NewScientist]]
aconteceu com um íbis, que não voava, e que viveu na Jamaica cerca de
10 mil anos atrás: suas asas se transformaram em “bastões de beisebol”
em miniatura para defender seu território e, provavelmente, seus
filhotes.
A espécie, Xenicibis xympithecus, foi descoberta e nomeada
há mais de 30 anos. Naquela época, seu descobridor reconheceu que a ave
não voava, mas faltava espécimes completos para análises melhores.
Agora, uma equipe voltou para Jamaica e encontrou mais fósseis. Da
primeira vez, os pesquisadores acreditaram que haviam encontrado uma
deformidade, mas assim que encontraram outros espécimes iguais,
perceberam que a espécie era daquela forma.
Suas asas lembram um mangual, instrumento através do qual se malha
cereais para debulhá-los, ou uma matracas, arma de artes marciais que
consiste de dois bastões pequenos conectados por uma corda ou corrente.
Os pulsos são articulados para que as asas possam balançar como
manguais.
Segundo os pesquisadores, não há conhecimento de qualquer outra
espécie que use seu corpo como uma matracas. Nos padrões aviários, esse
é o armamento mais especializado já visto. Aliás, nenhum animal evoluiu
a nada parecido com isso.
Os pesquisadores suspeitam que as aves tentavam agarrar umas as
outras usando o bico, e depois continuavam a bater umas nas outras com
as asas. Mas por que elas fariam isso?
A resposta pode estar na evolução. Os íbis modernos lutam pela posse
de territórios de nidificação e alimentação, mas não batem uns nos
outros com suas asas. Outras aves até se batem com suas asas, mas elas
não evoluíram em “porretes”.
Talvez as “matracas” também vieram com o território. A maioria das
aves que não voa não compartilha território com predadores, mas na
Jamaica tinha mais de uma dúzia de aves de rapina, uma jibóia, e um
pequeno macaco extinto que conviviam com o Xenicibis xympithecus e que
teriam ameaçado seus ovos ou filhotes.
No entanto, como outras espécies, o Xenicibis não durou muito tempo
depois que os humanos chegaram. Um pássaro de 2 kg, por melhor que seja
sua defesa, não deve ter sido páreo para armas mais sofisticadas. É
muito fácil imaginar o pássaro-ninja virando jantar. [NewScientist]]