1 Crash-Test da Kombi Qua Jan 12, 2011 9:57 pm
Admin
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9/01/2011
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Foi noticiado aqui pelo NA em novembro de 2010 que a VW está trabalhando numa nova geração da Kombi [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Mas isso não quer dizer que ela venha para o Brasil. E sabe o que isso significa? É isso mesmo o que você está pensando! A jurássica Kombi continuará entre nós por tempo indeterminado.
No Brasil desde os anos 60, a Kombi mantém a mesma estrutura, mudando mais expressivamente seu motor, porta corrediça, injeção eletrônica e só. AirBag e ABS nem como opcional. No Crash-Test realizado mundo afora, existem alguns vídeos como esse: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] que trata de um modelo pick-up VW Bus que poderia ser de semelhante modo à nossa Kombi. Verdade ou não, a nossa Kombi jamais foi testada publicamente por Dummies. Mas pior que isso, foi testado por pessoas reais, e estas deram suas vidas em troca da economia.
A Kombi tem uma particularidade. Mecânica simples, “fácil de mexer” (apesar de ser odiado por muitos mecânicos), manutenção barata, peças que podem ser encontradas até no fim do mundo, mais especificamente de Tarauacá no Acre (isolada pelo rio em épocas de chuva) até Chuí no Rio Grande do Sul, e ainda nos confins de toda terra. Fora isso é usada por feirantes, entregadores, correios… Ainda é um dos fora-de-estrada mais em conta no mercado, pois carrega uma quantidade enorme de pessoas, servindo de transporte público em áreas das mais remotas que podemos imaginar, atravessando dunas de areia onde muitos dos nossos fora-de-estrada maquiados ficariam eternamente presos. A Kombi não tem limite de carga! “Cabe quanto der!” Mesmo caindo aos pedaços, lá está ela, firme, servindo aos trabalhadores autônomos.
Mas por outro lado, a Kombi não é nada estável acima de 80 km/h, o freio mesmo sendo a disco não é nada preciso, nunca existiu direção hidráulica, e ventilador só se for do lado de fora ou de um mini ventilador ligado no cinzeiro do carro. Resumindo, segurança não é e nunca foi prioridade para a Kombi. Afinal, para um veículo de baixo custo (para a fábrica é claro) não é interessante dispor itens de segurança, pois encarecerá (mais ainda) o produto final para o consumidor somente para a VW faturar seus mais de 100% de lucro sobre o produto. Isso porque a Kombi é fabricada manualmente.
Enfim, para um modelo que vendeu 26.164 em 2010 é preocupante ver que muitas pessoas estão em risco. E a Kombi só terá AirBag e ABS porque a Lei brasileira impôs. Caso não fosse, continuaria do mesmo jeito. E mais, a VW mandou a responsabilidade de desenvolver o ABS e AirBag para a VW alemã. O que tinha que mudar também é sua estrutura, muito frágil. É a chamada “cabine assassina”, literalmente.]
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Foi noticiado aqui pelo NA em novembro de 2010 que a VW está trabalhando numa nova geração da Kombi [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] Mas isso não quer dizer que ela venha para o Brasil. E sabe o que isso significa? É isso mesmo o que você está pensando! A jurássica Kombi continuará entre nós por tempo indeterminado.
No Brasil desde os anos 60, a Kombi mantém a mesma estrutura, mudando mais expressivamente seu motor, porta corrediça, injeção eletrônica e só. AirBag e ABS nem como opcional. No Crash-Test realizado mundo afora, existem alguns vídeos como esse: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] que trata de um modelo pick-up VW Bus que poderia ser de semelhante modo à nossa Kombi. Verdade ou não, a nossa Kombi jamais foi testada publicamente por Dummies. Mas pior que isso, foi testado por pessoas reais, e estas deram suas vidas em troca da economia.
A Kombi tem uma particularidade. Mecânica simples, “fácil de mexer” (apesar de ser odiado por muitos mecânicos), manutenção barata, peças que podem ser encontradas até no fim do mundo, mais especificamente de Tarauacá no Acre (isolada pelo rio em épocas de chuva) até Chuí no Rio Grande do Sul, e ainda nos confins de toda terra. Fora isso é usada por feirantes, entregadores, correios… Ainda é um dos fora-de-estrada mais em conta no mercado, pois carrega uma quantidade enorme de pessoas, servindo de transporte público em áreas das mais remotas que podemos imaginar, atravessando dunas de areia onde muitos dos nossos fora-de-estrada maquiados ficariam eternamente presos. A Kombi não tem limite de carga! “Cabe quanto der!” Mesmo caindo aos pedaços, lá está ela, firme, servindo aos trabalhadores autônomos.
Mas por outro lado, a Kombi não é nada estável acima de 80 km/h, o freio mesmo sendo a disco não é nada preciso, nunca existiu direção hidráulica, e ventilador só se for do lado de fora ou de um mini ventilador ligado no cinzeiro do carro. Resumindo, segurança não é e nunca foi prioridade para a Kombi. Afinal, para um veículo de baixo custo (para a fábrica é claro) não é interessante dispor itens de segurança, pois encarecerá (mais ainda) o produto final para o consumidor somente para a VW faturar seus mais de 100% de lucro sobre o produto. Isso porque a Kombi é fabricada manualmente.
Enfim, para um modelo que vendeu 26.164 em 2010 é preocupante ver que muitas pessoas estão em risco. E a Kombi só terá AirBag e ABS porque a Lei brasileira impôs. Caso não fosse, continuaria do mesmo jeito. E mais, a VW mandou a responsabilidade de desenvolver o ABS e AirBag para a VW alemã. O que tinha que mudar também é sua estrutura, muito frágil. É a chamada “cabine assassina”, literalmente.]