6/01/2011

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Amamos a Fórmula 1. Apesar de que desde a morte do mestre Ayrton Senna muitas pessoas perderam o desejo, a vontade, a graça de ver a Fórmula 1, ainda mais pelo monopólio da Ferrari de 2000 – 2004 que fez com que muitos desistissem de acompanhar o automobilismo, e que para piorar teve a cena do Rubens Barrichello deixando o Michael Schumacher no GP da Áustria em 2002. Esses e outros eventos diminuíram drasticamente o público do mais alto nível do automobilismo, aonde qualquer piloto quer chegar.

Desde a morte do Ayrton Senna torcemos para que um brasileiro levante a bandeira na Fórmula 1, e que toque a orquestra musical que homenageava as vitórias do Ayrton Senna (para quem assistia a corrida na Rede Globo). Desde sua morte nenhum brasileiro foi campeão mundial. Arrisco a dizer que nunca, jamais haverá um piloto que faça tamanha diferença e que seja reconhecido por todos (até pelo Michael Schumacher, Alain Prost…) como o maior piloto de todos os tempos.
Ficamos esperançosos quando um brasileiro entra para uma equipe de Fórmula 1. Mas muitas vezes se torna mais decepcionante ou até vergonhoso a passagem de um brasileiro na Fórmula 1. Mesmo que a esperança seja a última que morre, Rubens Barrichello, o “eterno vice” ainda tem esperança de ser campeão, ou de competir pela disputa. Ele ainda é muito criticado e alvo de muitas piadas. Não vou entrar no mérito de julgá-lo, mas eu desejaria muito vê-lo competindo pra valer ao lado do Felipe Massa, este que terá muito que mostrar em 2011 para permanecer na Ferrari, já que a Ferrari segundo alguns sites que abordam a Fórmula 1 está de olho no Sebastian Vettel.
Lucas Di Grassi perdeu a vaga para D’Ambrosio que apareceu com mais verba e levou a vaga. Bruno Senna também perdeu a vaga, e está a procura de uma nova equipe. Mas será que vale a pena ver um brasileiro correr em equipes insignificantes que chegam a atrapalhar os GP? Na minha humilde opinião, com o apoio do ex-piloto de F1 Luciano Burti, é preferível correr no automobilismo onde você pode se destacar do que ficar de “escanteio” apenas participando do que acontece ao seu redor.
Nomes importantes apareceram depois da morte de Ayrton Senna. Mas vale lembrar que nome não leva título, nome não ganha corrida, e tem muita gente que idolatra os nomes, e depois jogam pedras quando este não corresponde às suas expectativas. É o caso do Nelson Ângelo Piquet e do Bruno Senna. Tudo bem que eles tiveram aulas com os mestres brasileiros da Fórmula 1, mas mostrar o peixe é uma coisa, e pescar é outra totalmente diferente.
Outros brasileiros que tiveram passagem foram: Tarso Marques, Ricardo Zonta, Pedro Paulo Diniz, Enrique Bernoldi, Luciano Burti, Cristiano da Matta, Antônio Pizzonia. Nenhum deles chegou a competir com chances de ser campeão como o Felipe Massa e Rubens Barrichello (sempre à sombra do Michael Schumacher). Muitos criticam Felipe Massa por dar passagem ao Alonso no GP da Alemanha em 2010. Críticas à parte, acredito que é o único brasileiro atualmente capaz de nos trazer o tão sonhado título de melhor piloto do mundial de Fórmula 1. Lembrando que por um mísero ponto Felipe Massa não levou o título em 2008.
Que venha 2011 cheio de novidades, melhorias e emoções para nós que gostamos de esporte a motor. Desejo sorte ao Felipe Massa, e também ao Rubens Barrichello e Bruno Senna – mesmo numa equipe insignificante, mas espero que ele mostre a que veio, afinal Felipe Massa e Sebastian Vettel também estrearam em equipes que “passeavam” nas provas de Fórmula 1, e desejo sorte ao Lucas Di Grassi para que consiga uma boa vaga para ainda permanecer na Fórmula 1.
E você, o que espera da Fórmula 1 em 2011?]